13 de Novembro de 2020
Ozono e equipamentos de luz ultravioleta: São eficazes para combater a COVID-19? O Ministério da Saúde responde.
O atual contexto de pandemia pela COVID-19 ocasionou um incremento das necessidades de desinfeção em todo o tipo de estabelecimentos e superfícies. Perante a abertura deste novo mercado, algumas empresas oferecem equipamentos e serviços de desinfeção baseados em luz ultravioleta ou ozono. Mas serão seguros para as pessoas e para eliminar o SARS-CoV-2?
O Ministério da Saúde de Espanha emitiu em julho de 2020 uma nota[i], com base num relatório de revisão das evidências disponíveis sobre a eficácia e segurança da desinfeção com luz ultravioleta e/ou ozono no âmbito sanitário. Este relatório sugere que ambos os dispositivos podem reduzir a população de vírus em superfícies. Porém, o documento indica que “não se encontrou evidência sobre a eficácia e segurança da desinfeção de SARS-CoV-2 com dispositivos de radiação com ultravioleta ou ozono”.
Concretamente, em relação às radiações UV-C, nesta mesma nota, o Ministério da Saúde conclui o seguinte [sic]:
- As Radiações UV-C não se podem aplicar na presença de pessoas.
- Os aplicadores devem contar com os equipamentos de proteção adequados e de acreditar uma formação específica sobre os requisitos de segurança dos aparelhos ou equipamentos que utilizam radiações UV-C.
- O uso inadequado destes equipamentos pode provocar possíveis danos para a saúde humana e dar uma falsa sensação de segurança. Não se recomenda o uso destes equipamentos ou dispositivos para uso doméstico.
- O uso de lâmpadas de desinfeção UV para desinfetar as mãos ou outras zonas da pele não está recomendado, salvo seja clinicamente justificado.
- Os instaladores profissionais das UV-C devem informar os clientes sobre o cumprimento da Especificação UN 0068 e dos principais aspetos relacionados com o uso seguro e a não superação dos limites de exposição.
- Não se pode aplicar na presença de pessoas.
- Os aplicadores devem contar com os equipamentos de proteção adequados.
- Ao ser uma substância química perigosa, pode produzir efeitos adversos. No inventário de classificação da ECHA (Agência Europeia de Substâncias e Misturas Químicas) regista-se a classificação desta substância como perigosa por via respiratória, irritação de pele e dano ocular.
- Deverá ventilar-se adequadamente o lugar desinfetado antes da sua utilização.
- Pode reagir com substâncias inflamáveis e pode produzir reações químicas perigosas em contacto com outros produtos químicos.
Referências bibliográficas:
[i] Ministério da Saúde, Governo de Espanha. Nota Sobre o Uso de Produtos que Emitem Radiações Ultravioleta-C Para a Desinfeção da COVID-19 E. 2020. https://www.mscbs.gob.es/profesionales/saludPublica/ccayes/alertasActual/nCov/documentos/COVID19_Nota_sobre_el_uso_de_UV-C.pdf. Consulta 19 out 2020. [ii] Ministério da Saúde, Governo de Espanha. Nota Sobre o Uso de Produtos Biocidas Para a Desinfeção da COVID-19. 2020. htps://www.mscbs.gob.es/profesionales/saludPublica/ccayes/alertasActual/nCov/documentos/Nota_sobre_el_uso_de_productos_biocidas._27.04.2020.pdf. Consulta: 19 out 2020. [button link="https://www.proquimia.com/pt-pt/contato/#.X-nXUthKg2w" class="boto"]Mais informação[/button]Pretende mais informações?
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